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A Casa África adiciona um novo título à sua Coleção de Ensaios.
Nesta mesma linha, a Casa África entrega anualmente os Premios de Ensayo, para apoiar a investigação e a difusão de conhecimentos sobre temas africanos e cujos vencedores obtêm, além do prémio em metal, a satisfação de ver a sua obra publicada, que passa a fazer parte da Colección de Ensayo de Casa África (Coletânea de Ensaios da Casa África), publicada em colaboração com a Editorial Los libros de la Catarata e que pode ser adquirida nas livrarias e grandes superfícies comerciais em toda a Espanha, e também na respetiva página da internet.
A Casa África continua a aumentar o número de títulos que compõem esta linha editorial e, durante o mês de novembro de 2013, incorpora a obra " El sueño liberal en África Subsahariana”(O sonho liberal na África Subsaariana) na sua coleção. Debates e controvérsias sobre a construção da paz”, um livro de Itziar Ruiz-Giménez Arrieta (ed.), Virginia Rodríguez Bartolomé, María Serrano Martín de Vidales, Raquel Ferrão, Óscar Mateos Martín e Aleksi Ylönen.
Nas 224 páginas que compõem esta publicação, tenta-se responder à questão, se a paz liberal é uma receita válida para resolver os conflitos armados africanos.
Nos últimos anos consolidou-se na agenda política internacional a ideia de que a construção da paz passa necessariamente pelo envio de missões internacionais que, junto com as elites locais, desenvolvem profundas reformas estruturais nas sociedades africanas na fase pós-conflito, com o objetivo de reconstruir as suas instituições estatais (supostamente desacreditadas) e torná-las em democracias representativas de mercado.
Esta receita foi implantada em mais de dezoito países africanos, gerando vários debates, controvérsias e dilemas em torno da sua eficácia e efetividade, e também da sua legitimidade.
Este livro faz a abordagem de algumas controvérsias e debates, especialmente relacionados com as sanções internacionais, a justiça transicional, o retorno dos refugiados, as reformas na segurança ou os programas de desarmamento, desmobilização e reinserção dos combatentes para demonstrar, entre outras coisas, como a visão hegemónica (a paz liberal) retrata os atores “externos” como liberais e pacificadores em relação aos outros, os africanos (locais ou regionais), a quem chamam de iliberais. Desta forma ocultam-se várias práticas não-liberais que os atores internacionais também usam nos processos de paz no continente subsaariano.