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AfroXXI: Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes
A Assembleia-Geral das Nações Unidas proclamou o ano de 2011 como o Ano Internacional dos Afrodescendentes. Reconhecendo a importância desta decisão, a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB) organiza este encontro juntamente com o Governo Federal do Brasil, através da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e o Ministério das Relações Exteriores.
O AfroXXI terá lugar em Salvador da Bahia, Brasil, de 16 a 19 de novembro de 2011, e a Casa África estará presente pela mão do seu Diretor-Geral, Ricardo Martínez Vázquez, aproveitando para levar a esta cimeira as publicações desta instituição (coleções de literatura, ensaio e história e política), feito que ocorre em coordenação com o Instituto Cervantes de Salvador da Bahia, o qual inaugura a sua biblioteca no âmbito das atividades organizadas para este encontro.
Além disso, através do Cinenómada, irá ser levada até este encontro uma amostra de cinema africano procedente de países africanos lusófonos.
O ciclo de cinema previsto para este encontro engloba os seguintes títulos:
Da Guiné Bissau:
- Mortu Nega, de Flora Gomes (1987, ficção)
- Nha Falah, de Flora Gomes (2002, ficção)
De Moçambique
- Terra Sonâmbula, de Teresa Preta (2007, ficção)
- Kuxa Kanema, o nascimento do Cinema (2004, documental)
De Angola
- Na Cidade Vazia, de Maria João Ganga (2004, ficção)
- O Herói, de Zeze Gamboa (2003, ficção)
O Cinenómada é um programa financiado pela Casa África e gerido por Al-Tarab, organizadora do Festival de Cinema Africano de Tarifa (FCAT), que tem como objectivo dar a conhecer a produção cinematográfica do continente africano em Espanha.
A Casa África patrocina o Cinenómada porque tem, como Al-Tarab, o objectivo de dar a conhecer o cinema africano ao maior número possível de espectadores espanhóis e de aproximar África a Espanha.
O Cinenómada coloca à disposição de diferentes entidades uma ampla selecção de títulos procedentes das passadas edições do FCAT, legendados em espanhol, que é hoje a única oferta desta dimensão e género que existe em Espanha e que garante a realizadores e a produtores do continente africano alguns rendimentos, que, embora modestos, são frequentemente os únicos que obtêm.
É dirigido a associações, municípios, conselhos, universidades, centros culturais, cinematecas, museus e qualquer tipo de organismo ou instituição interessada na promoção do cinema africano. Com o Cinenómada consegue-se difundir ao longo de todo o ano um cinema que, de outra forma, continuaria a estar concentrado exclusivamente em festivais especializados.