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Clube de Leitura Casa África com a obra "Madre de leche y miel» (Mãe de leite e mel), da escritora Najat El Hachmi
A Casa África celebra um novo encontro do seu Clube de Leitura e fá-lo com a análise da obra "Madre de leche y miel", da escritora marroquina Najat El Hachmi.
Como sempre, o encontro será moderado por Ángeles Jurado, jornalista, escritora, africanista, leitora incorrigível e membro da equipa da Casa África.
Madre de leche y miel narra na primeira pessoa a história de uma mulher muçulmana do Rif, Fátima, que já adulta, casada e mãe, deixa para trás a sua família e a cidade onde sempre viveu e emigra com a sua filha para a Catalunha, onde luta para sobreviver. Nesta história são narradas as dificuldades desta imigrante, além do desajuste entre o que viveu até agora e as suas crenças, e este novo mundo. É também narrada a sua luta para sobreviver e dar um futuro à sua filha.
Articulada como um relato oral em que Fátima regressa ao fim de alguns anos à sua casa de família e conta tudo o que tem vivido às suas sete irmãs,
Madre de leche y miel oferece-nos uma visão profunda e convincente da experiência da imigração do ponto de vista de uma mulher muçulmana, mãe, que vive sozinha, sem o apoio do seu marido. Ao mesmo tempo, oferece-nos um relato completo do que representa hoje em dia ser mulher no mundo rural muçulmano.
Najat El Hachmi nasceu em Marrocos, quando o seu pai já vivia emigrado na Catalunha, e aos oito anos muda-se para Vic. É licenciada em filosofia árabe pela Universidade de Barcelona. Escreve desde os onze anos, inicialmente como entretenimento, mas pouco a pouco a escrita tornou-se uma forma de canalizar a inquietude de sentir-se de dois lugares ao mesmo tempo e numa forma de aproximar estes dois mundos aos quais pertence. Em 2004 publicou o livro “Yo también soy catalana” (Também sou catalã). Além disso, colabora como Tertuliana radiofónica e publica artigos na imprensa escrita. “O Último Patriarca” recebeu o Prémio Ramon Llull 2008, o Prix Ulysse para o primeiro romance 2009 e foi finalista do Prix Méditerranée Étranger 2009; e já foi traduzida para várias línguas, como o inglês, francês, italiano, português, turco, romano e árabe.