Mensagem de estado
In development mode.Mensagem de erro
Cinema africano na UGR
A universidade de Granada exibe, na Sexta-feira 5 de Novembro, às 19:30 'La manteca y el dinero de la manteca', transformando-se num ponto de encontro para a reflexão e o debate acerca da mobilização feminina em África e o que isso implica para o desenvolvimento do continente vizinho.
'La manteca y el dinero de la manteca' é um documentário africano do fundo cinematográfico do Cinemanómada que, através de imagens, narra a realidade do trabalho das mulheres burquinenses. No Burkina Faso, tal como em muitos países do Oeste africano, muitas mulheres sem recursos dedicam-se à produção de manteiga de karité, um produto que acaba por ser vendido como cosmético na Europa. Apesar de ser vendido por vias do chamado "comércio justo", os lucros da manteiga de karité não são destinados às mulheres burquinenses.
A projecção do documentário, que dura uma hora, será feita na Sexta-feira, dia 5 de Novembro às 19:30, no Salão de Actos universitário Carmen de la Victoria, localizado na Cuesta del Chapiz,
'La manteca y el dinero de la manteca' pertence ao fundo cinematográfico do Cinemanómada.
O Cinenómada é um programa financiado pela Casa África e gerido por Al-Tarab, organizadora do Festival de Cinema Africano de Tarifa (FCAT), que tem como objectivo dar a conhecer a produção cinematográfica do continente africano em Espanha.
A Casa África patrocina o Cinenómada porque tem, como Al-Tarab, o objectivo de dar a conhecer o cinema africano ao maior número possível de espectadores espanhóis e de aproximar África a Espanha.
O Cinenómada coloca à disposição de diferentes entidades uma ampla selecção de títulos procedentes das passadas edições do FCAT, legendados em espanhol, que é hoje a única oferta desta dimensão e género que existe em Espanha e que garante a realizadores e a produtores do continente africano alguns rendimentos, que, embora modestos, são frequentemente os únicos que obtêm.
É dirigido a associações, municípios, conselhos, universidades, centros culturais, cinematecas, museus e qualquer tipo de organismo ou instituição interessada na promoção do cinema africano. Com o Cinenómada consegue-se difundir ao longo de todo o ano um cinema que, de outra forma, continuaria a estar concentrado exclusivamente em festivais especializados.